
Segundo o autor, olhar para a situação do país à época do combate ajuda a compreender o Brasil de hoje. “Falo sobre infraestrutura, que não existia. O Brasil participar da guerra foi uma tentativa de entrar no bonde da modernidade”, destaca Barone, que também escreveu o livro ‘A minha Segunda Guerra’ e lançou o documentário ‘Um brasileiro no Dia D’.
Seu pai, que ajudou a tomar Monte Castelo, na Itália, não fala sobre as agruras da guerra. “É um comportamento comum de ex-combatentes. Ele falava só as coisas mais politicamente corretas”, lembra o escritor. Em seu segundo livro, ele aborda o esforço de reunir 25 mil homens para formar uma força militar. Como o número de voluntários não atingiu quórum suficiente, houve a necessidade de fazer convocações. “Dos 25 mil, morreram uns 470. Era uma guerra de verdade mesmo”, afirma.
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